TBC NEWS, cultura e regionalização


Marcos Villas Boas coordenador do projeto TBC News

Em entrevista concedida à RÁDIO 730, o jornalista Marcos Villas Boas, coordenador do projeto TBC News, afirmou que tem como objetivo recuperar uma TV que deixou de ser do Estado e passou a atender interesses de grupos privados. (O que será que ele quis dizer?)
Declarou ainda que quer que a TV dê transparência ao governo e ofereça ao cidadão uma das coisas que o próprio governo considera mais cara para competição, que é o acesso "irrestrito" à informação.
Um dos temores de quem milita no segmento da comunicação e da política, é que a TV Brasil Central e as empresas que compõe a Agecom venham ser transformadas em uma grande agência publicitária para ser usada oficialmente pelos que estão no poder. 
Segundo Villas Boas, os profissionais de valor que hoje compõe os programas atuais da grade de programação estão sendo convidadas a fazer parte do novo projeto que esta sendo discutido em audiências publicas.
Dos programas de terceiros criticados por Villas Boas, somente Rosenwal Ferreira e Paulo Beringhs tem o perfil da nova emissora.
Outro aspecto que precisa ficar muito claro aos olhos da sociedade é qual seria a parcela privada na emissora e de que forma seria o retorno do investimento. 
O projeto referido por Marcos Villas Boas parte do pressuposto de qual é a TV ideal e seu conteúdo necessário.
Villas Boas ressaltou que se transformar a TBC News numa TV bajuladora, quando for necessário dar uma informação importante, ninguém vai acreditar. 
Essa isenção é o que desperta duvidas no projeto, pois será uma emissora publica de notícias, mas ainda assim uma emissora do governo e com funcionários contratados e pagos pelo mesmo.
A política é o que nos faz ficar com o pé atrás.
Concursados
Sobre os concursados, o jornalista afirmou que hoje a TBC tem mais quantidade do que qualidade, e que tem muita gente que ainda tem que aprender a profissão. Na condição de uma TV 24 notícias, será preciso captar profissionais qualificados para o jornalismo, não só repórteres, mas apresentadores, produtores, câmeras e etc.
Para promover está melhora no quadro profissional da emissora não é necessário que ela seja transformada em uma emissora 100% notícias, isso pode ser feito já se o governo quiser.
Em relação ao contrato com a TV Cultura, ele disse que o modelo de filiação como repetidora vai ser abandonado, passando a ter um caráter regional, o que convenhamos é muito difícil fazer televisão apenas com conteúdo regional.
Esporte
Quanto ao jornalismo esportivo, o coordenador comentou que a programação ocupa uma espécie de feudo dentro da TV, pois é preciso esperar chegar um horário para um “grupo de cronistas trocar um festival de achismos”. 
O grupo é competente, e esperamos que eles também ampliem seu leque, e se preparem para fazer uma cobertura jornalística durante todo tempo. Temos que amanhecer falando de assunto esportivo”, disse ele.
Mas e a cultura com isso?
Como vai ficar a grade da TV do povo de Goiás em relação a cultura que pode ter mais um espaço reduzido em Goiás. A grade de programação da TBC news pode seguir os moldes da Globonews e realizar programas de cunho cultural como Sarau de Chico Pinheiro, mas entendemos que é muito pouco em uma programação voltada toda ela para notícias.
Por enquanto não somos nem contra e nem a favor (Como se isso contasse) do novo projeto que precisa deixar claro aonde vamos com a TBC NEWS.  
O modelo de TV regionalizada é mais ou menos o que a Rede Globo/Tv Anhanguera desenvolve em seus tele jornais ou seja uma retransmissora de determinada cidade como Luziânia terá em sua grade de programação notícias voltadas para a sua comunidade.
A Reinaldo da Silva Cruz Comunicações, guardadas as devidas proporções, também faz um trabalho regionalizado com seus veículos. O jornal impresso Questão Brasil tem foco em notícias e questionamentos que envolvem a comunidade dos bairros da região sul da capital, enquanto que os sities e blogs trabalham uma linguagem voltada para o Brasil e o mundo.
Vejamos no que vai dar essas audiências publicas, que são validas, apesar da baixa participação dos vários seguimento da sociedade.


Fontes: Rádio 730 e Jornal O Repórter

Comentários