Cultura de Goiás em evidência


Nasr Chaul


Nasr Nagib Fayad Chaul, mais conhecido como Nasr Chaul, é um historiador e letrista brasileiro. É professor da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás (UFG). Foi presidente da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel) por oito anos (1999-2007), cargo que corresponde ao de secretário estadual de Cultura. Presidiu a Fundação Rádio e TV Educativa da UFG entre 2007 e 2009, sendo um dos que cooperaram para a implantação da TV UFG.
Possui título de mestrado em História pela UFG (1984) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Publicou diversos livros sobre a História de Goiás, com ênfase no coronelismo, Estado Novo e construção de Goiânia. Como letrista, destacou-se ao lado de parceiros como Fernando Perillo. Uma de suas composições, Saudade Brejeira, em parceria com o maestro José Eduardo Morais, foi gravada por Caetano Veloso e Zezé di Camargo e Luciano para a trilha sonora do filme 2 Filhos de Francisco.

Marcelo Barra
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Marcelo Barra (Goiânia, 18 de setembro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro que se tornou conhecido por cantar sobre a cultura de Goiás, seu estado natal.





Carreira

Quando tinha apenas nove anos de idade, Barra aprendeu a tocar cavaquinho. Aos doze começou a estudar violão. Em 1976, aos dezesseis, venceu o Festival Comunicasom, fato que viria a repetir novamente em 1981 e 1982.
Em 1981, lançou, em parceria com o maestro e compositor José Eduardo Morais, o álbum Coisas tão nossas. No ano seguinte, lançou o compacto simples da canção "Araguaia", impulsionada pelo sucesso no festival. Pouco tempo depois, Fafá de Belém gravou a canção, tornando Barra conhecido no meio musical de todo o país. Outra canção que o consagrou nacionalmente foi "Saudade Brejeira", de José Eduardo Morais e Chaul.
Em 1983 gravou com Morais seu segundo álbum, intitulado Recado. Participou do "Projeto Pixinguinha", ao lado de Wagner Tiso e Cida Moreira, em shows que percorreram várias cidades do Nordeste. Mais tarde, atuou no "Projeto Pixingão", dividindo o palco com Sérgio Ricardo.
A canção "Cora Coralina", uma homenagem à poetisa homônima, recebeu um videoclipe da equipe de produção do programa de televisão Fantástico da Rede Globo.

Discografia

Álbuns
1981: Coisas Tão Nossas (com José Eduardo Morais)
1983: Recado (com José Eduardo Morais)
1985: Voz Amiga
1988: Marcelo Barra
1987: Marcelo Barra canta com as crianças
1993: Regional
1995: Somos Goiás
1997: Vila Operária
1997: Canções da Família
1998: Festa Goiana
2002: Jeito Goiano
2002: Goiás
2003: Grandes Momentos
2005: Vinte Sucessos de Marcelo Barra
2006: Serestas Brasileiras
2007: Pequi

Compactos
1982: Araguaia
1984: Cora Coralina

DVDs
2008: Goiás

Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
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Nota: Este artigo é sobre um filme. Para os eventos que o inspiraram, veja Acidente radioativo de Goiânia.
Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
Brasil
1990 • cor • 115 min
Produção
Direção Roberto Pires
Roteiro Roberto Pires
Elenco original Nelson Xavier
Joana Fomm
Paulo Betti
Stepan Nercessian
Género Drama
Idioma original português

Projeto Cinema • Portal Cinema
Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia é um filme escrito e dirigido por Roberto Pires. O Roteiro foi baseado em depoimentos das próprias vítimas do acidente ocorrido em Goiânia em setembro de 1987 com uma cápsula de césio 137 encontrada por dois catadores de sucata em um centro médico desativado.

Sinopse

O Filme passa-se em Goiânia. Conta a história de Vavá e seu amigo (narradores), que juntos descobrem uma peça de chumbo nas ruínas de um antigo hospital. A peça encontrada trata-se de um material radioativo (o Césio 137). Ela é vendida a Devair,o dono de um ferro velho, um amigo de Vavá. Devair e seus ajudantes quebram a peça e liberam a capsula de Césio 137. Devair, que estava maravilhado pela cor azul e brilhante que o Césio 137 emitia, resolveu mostra-lo para seus amigos, para seu irmão Ivo. Ivo mostra o pó para sua filha, Leide, que maravilhada disse ao pai sem saber o risco que aquele pó os trazia: "Papai, você é o melhor mágico do mundo!". A menina misturou o pó de Césio nas suas mãos, poucas horas depois foi jantar, e contaminou toda a comida e o pão. Já contaminada, Leide, então considerada a maior fonte de radiação do mundo naquela época, ingeriu pó de césio. A garota tinha apenas 6 anos de idade. Leide já havia se contaminado com radiação interna e externa. Pouco tempo depois, a menina começa a passar muito mal. Devair, seus ajudantes também passam mal, assim como os catadores de sucata, além de Maria Gabriela (esposa de Devair), a esposa de Ivo, e todas as outras pessoas, como o seu vizinho que jogou o pó na descarga de seu vaso sanitário, já que para ele aquele pó não éra útil (contaminando assim o esgoto, a água, e, consequentemente, mais pessoas). A esposa de Ivo resolveu levar a peça a um médico, já que ela estava preocupada com o aparecimento dos sintomas de doença depois da chegada da peça. O Médico logo desconfiou que aquilo se tratava de material radioativo. Maria Gabriela contaminou as pessoas em um ônibus lotado em que levava o césio. O médico então comunicou a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que interditou a Rua 57, retirou todos os materiais radioativos, e as pessoas que sentiam sintomas de radiação, bem como os animais que tiveram que ser sacrificados. Leide e Maria Gabriela tiveram que ser internadas pela grande radiação que elas tinham. Por fim não resistiram ao sintomas e morreram, em seguida, os catadores de sucata. No enterro foram apedrejados, já que a população desinformada suspeitava que as pessoas ali enterradas (a base de uma grande quantidade de chumbo em cima), emitiriam mesmo mortas radiação pelo solo, ou pelo ar, ou por qualquer parte que fosse, os materiais, roupas, fotos pessoais das famílias, objetos pessoais e mais milhares de coisas foram enterrados em um subterrâneo, dentro de barris, latões, e finalmente de containers com uma grossa camada de chumbo por cima para evitar a radiação. Hoje o lixo está em Abadia de Goiânia (GO), permanecerá lá pelo menos mais 180 anos e bem enterrado, com uma quantidade muito grande de chumbo em cima, mas ainda a população tem seus medos. Mais pessoas morreram depois devido a radiação que sofreram, por câncer, ou por alguma mutação genética. Os pertences das pessoas contaminadas precisaram ser tratados e com cuidado e seriedade. É preciso ter cuidado com essas fontes de energia nuclear e principalmente com a população como um todo. O acidente em Goiás com o césio 137 não foi o único que ocorreu no Brasil com elementos e fontes radioativas.

Elenco

Luan Demenjeon Passarin
Bruna Karine Barbieri
Renata Aparecida Da Silva
Katlyn Eliege
Lucas Henrique Cornelio
Liziê Picolloto
Sergio Dibax
Letícia Pilker Schneider
Paula MARIA Padilha
Mateus Gusso Dias e Filho
Nelson Xavier
Joana Fomm
Paulo Betti
Stepan Nercessian
Paulo Gorgulho
Denise Milfont
Telma Reston
Marcelia Cartaxo
Mallú Moraes
Venerando Ribeiro
Carmem Moretzsohn
Ivan Marques
Mauri de Castro
Josiane Oliveira
Liege Salgado





Cavalhadas de Pirenópolis
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Rei Cristão e cavaleiros


Mascarados durante a execução do Hino do Divino
Cavalhadas de Pirenópolis é uma manifestação folclórica dramática que acontece após os festejos da Festa do Divino Espírito Santo no município brasileiro de Pirenópolis. Tem como data culminante o Domingo do Divino, 50 dias após a Páscoa e primeiro dia das Cavalhadas.
Realizada desde 1826, quando foi introduzida pelo padre Manoel Amâncio da Luz como uma peça teatral de nome O Batalhão de Carlos Magno.


Trata-se de uma representação das lutas entre cristãos e mouros que aconteceram durante a ocupação moura na Península Ibérica (século IX a século XV). São dois exércitos com 12 cavaleiros cada que durante três dias se apresentam as tardes no Campo das Cavalhadas encenando a luta ricamente ornados e com belíssimas coreografias eqüestres.
Junto a esta manifestação encontra-se a presença dos Mascarados, personagens incontáveis que vestem-se com máscaras e saem às ruas, a cavalo ou a pé, fazendo algazarras. O mascarado típico de Pirenópolis usa máscara de boi em papel laminado, roupas de tecido brilhante ou chitão e decora-se com flores de papel crepon, as Flores do Mascarados.



Referências

Brandão, Carlos Rodrigues - Cavalhadas de Pirenópolis. Goiânia, Oriente, 1974.
Video das Cavalhadas de Pirenópolis
Fonte


Ver também
Coroa do Divino
Imperador do Divino
Mascarados
Catira
Levantamento do Mastro
Congada
Banda de Música Phoênix


Centro Cultural Oscar Niemeyer
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(Redirecionado de Centro cultural oscar niemeyer)


Centro Cultural Oscar Niemeyer

O Centro Cultural Oscar Niemeyer é um complexo de espaços culturais situado na região sul da cidade de Goiânia, GO, Brasil. Os seus 17 mil metros quadrados abrigam um teatro, um museu, uma biblioteca, bem como um monumento aos direitos humanos.[1]
Foi construído pelo Governo do Estado de Goiás sobre uma esplanada de 26 mil metros quadrados, ao custo de R$ 60 milhões. A sua inauguração teve lugar em 30 de março de 2006.Após 4 anos de abandono e obras inacabadas o atual Governador do Estado de Goiás Marconi Perillo fez uma ligeira reforma e reinaugurou o Centro Cultural Oscar Niemeyer - CCON.Após dois aventos o CCON foi fechado novamente para uma intensa e final reforma que terminará em julho de 2011, após o término da obra o CCON ficará totalmente aberto para eventos culturais,shows e feiras.

Instalações e homenagens

Apesar de levar o nome do arquiteto carioca, o Centro Cultural homenageia grandes artistas goianos em todas suas instalações. Alguns membros eram contra o nome do Oscar, mas era importante prestar esta homenagem a este grande arquiteto, que foi decisivo para o estado de Goiás, justificou Chaul.
Outro homenageado não goiano é o ex-presidente Juscelino Kubitschek. O mineiro dá nome à Esplanada Cultural, uma grande placa de concreto que abriga todos os edifícios.
Niemeyer, que não estava presente à ocasião, declarou que o que mais o agrada no projeto é exatamente a Esplanada Cultural Juscelino Kubitschek, “por seu aspecto inovador”. João Niemeyer, sobrinho do arquiteto, representou o tio e também coordenou e supervisionou o projeto de criação e construção do espaço.
O principal prédio do Centro Cultural é o da Biblioteca, que presta homenagem a Bernardo Élis, o único escritor goiano a pertencer à Academia Brasileira de Letras; e a J.J. Veiga, que se dividia entre Corumbá, sua terra natal, e Pirenópolis, que escolheu para viver.
Por último, o terceiro homenageado pela biblioteca é o historiador e pesquisador Paulo Bertran. Com cerca de dez mil metros quadrados, a o prédio da biblioteca possui três pavimentos sobre pilotis, com um auditório com 135 lugares e terraço, que abriga um restaurante com vista panorâmica.
Em seguida, surge o Museu de Arte Contemporânea (MAC), que possui quatro mil metros quadrados que compreendem uma galeria de arte, sala administrativa, térreo, mezanino e pavimento para exposições.


O Palácio da Música Belkiss Spenziere é o terceiro edifício do conjunto e ostenta traços que se tornaram grandes símbolos da obra de Niemeyer. O concreto armado tão característico do mestre da arquitetura modernista dá forma ao esférico palácio, que em sete mil metros quadrados abriga um teatro com mais de 1,5 mil lugares, com fosso de orquestra, camarotes para 284 lugares e bar. A goiana Belkiss, falecida em 2005, foi uma das mais notáveis pianistas e estudiosas da música brasileira.
Em seguida, o Monumento aos Direitos Humanos, o quarto edifício, também faz jus às formas que tornaram os traços do arquiteto e ‘escultor monumental’ tão fáceis de serem reconhecidos. Com 700 metros quadrados de área, o monumento abriga um auditório de 700 lugares, jardim de inverno e salão de exposições. Nas palavras de Niemeyer, “um grande triângulo vermelho que confere ao projeto a importância desejada.”

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